Respeito aos limites

O assunto deste post foi bem pedido, vou falar sobre o respeito aos limites do bottom.
Sim, todo praticante que se preza respeita o linite do outro, afinal estamos falando de uma relação baseada em três pilares básicos:
Sanidade
Segurança
Consensualidade
Então, se o bottom tem tal prática ou comportamento como limite, cabe ao TOP respeitar.
Haaaa mas eu não sabia.
Ué, e as negociações?
Sim, olha ela ai de novo.
Nas negociações o que são limites ou limitações ficam claras, justamente para que os ajustes necessários sejam feitos.
Então qualquer coisa pode ser colocada como limite?
Não.
Repare que anteriormente falei sobre práticas e comportamentos.
Então, não ter irmã de coleira pode ser um limite?
Não, porque ter irmã (o) de coleira não fala sobre algum problema que pode lhe causar.
Haaa mas a mim causa.
O que lhe causa problemas não é a irmã de coleira, é o ciúmes besta que você trás do bau.
São coisas diferentes.

Pode dizer que a prática de privação de sentidos, para quem é claustrofóbico é limite.
Porque essa prática vai te acionar gatilhos e te trazer problemas.
Isso é um ponto.
Repare que neste caso, não existe nenhuma noção advinda do bau.
É um transtorno.
O ciúmes pode, e deve, ser trabalhado numa relação.
A claustrofobia não deve ser tratada por um profissional adequado.
Então deixem claro na cabeça de vocês o que é limite ou limitação, e o que são preferências.
Não ter irmandade de coleira pode ser uma preferência, nunca um limite.
Uma vez deixados claros, os limites e combinados dentro da relação devem ser respeitados e nada mais claro do que colocar tudo isso num contrato.
De forma clara e que ambos possam ter acesso no caso de alguma dúvida.
Não existe essa de:
Limites foram feitos para serem ultrapassados.
O TOP pode ajudar o bottom a superar?
Claro que pode.
No entanto, os limites em sua maioria são demandas que devem ser acompanhadas por profissionais especificos.
Espero ter ajudado.
Beijos e abraços.
Dom Stavale