Outra discussão interessante, vocês acham que os preconceitos existentes na sociedade hoje, em razão de nossa cultura educacional pobre, são trazidos para dentro do BDSM?
Vemos alguns supostos praticantes, ou os dinossauros carteirantes, dizendo que mulher não pode ser TOP, discussões de gênero, falta de aceitação seja por gênero, cor ou mesmo por padrões de beleza corporal, tudo isso vejo sendo trazido para o meio.
Ja vi supostos praticantes, sejam eles TOPs ou bottons, defendendo padrões de beleza.
Como por exemplo, quando fiz um post dizendo que na minha visão, TOPs não deveriam se exibir fisicamente, porque esse comportamento, deveria ser revertido não para exibir o físico, mas sim para exibir o mental e o conhecimento, algumas supostas bottoms vieram dizer que eu estava falando aquilo porque provavelmente eu era um "gordo".
Ora, se sou ou não, isso é o que deveria ser observado num meio que prega tanto a igualdade e o apego pelo "mental"?
Ja encontrei muitos supostos praticantes, e aqui estou falando de BDSM, não de outras comunidades como Gor, que pregam que a mulher não pode ser TOP, que diziam que o BDSM deve ser baseado em entrega, em postura, no mental, mas que na prática, procuravam outras coisas.
Peraí, dentro do BDSM cada um pode e deve ser o que quiser, mais um motivo para não misturar no mesmo balaio os dois estilos de vida.
Alguns supostos entendidos não aceitam que uma pessoa homossexual seja praticante de BDSM.
Queridão, vai estudar!
O BDSM teve sua origem nessa comunidade.
Sobre racismo, vejo agora algumas práticas sendo associadas a este contexto, o que acho uma coisa completamente fora dos preceitos que o BDSM foi criado para dar base.
Entendam, o BDSM é um estilo de vida, baseado no fluxo de poder, na hierarquia, ou seja, não existe impedimento para ninguém, eu disse NINGUÉM, viver o BDSM da forma que lhe for mais prazerosa, desde que, eu disse, DESDE QUE, sigam as regras, bases e protocolos que definem tanto a postura, quanto a segurança e que devem e são o sentido de ser da criação do acrônimo BDSM.
Então, fica a dica:
Tem algum preconceito, alguma forma de invalidar que alguém viva o BDSM, que não seja porque não querem seguir as regras, bases e protocolos de segurança e de postura?
Procurem ficar na esfera do fetiche e não se digam praticante de BDSM, pois o meio deve ser inclusivo e não preconceituoso.
Espero ter ajudado.
Beijos e abraços
Dom Stavale