Objetificação
O contexto de objetificação deve ser observado por dois prismas, duas maneiras diferentes que podem determinar o uso da palavra dentro do meio.
No primeiro uso, vamos falar sobre a prática de objetificação.
Nada mais é do que, quando o TOP coloca o bottom no lugar de um objeto inanimado, podendo ser, este objeto, de sua preferência.
Ja vi bottoms colocados como mesa de centro, abajur, cinzeiro, tapete, banco, mesa de jantar e por ai vai.
Nesse sentido, o bottom deve ficar imóvel, e entender que esse procedimento também serve como forma de desumanização, de fazer com que o bottom separe contextos, opiniões e características aprofundadas do momento da sessão, da caracterização escolhida pelo TOP.
Essa prática, pode ser usada tanto como punição, como ao bel prazer do TOP.
No segundo sentido da palavra, a objetificação dentro do meio, tem por objetivo retirar do bottom, sem necessariamente usar da prática, sua humanidade, desumanizar o bottom, retirar dele a consciência, a maneira de pensar, de sentir, de ser, enquanto ser humano.
Com essa constante, dentro desse sentido de objetificação, o termo acaba sendo utilizado no sentido de exemplificar a retirada de tudo aquilo que torna o bottom uma pessoa, e vai sendo moldado pelo TOP, no sentido escolhido por ele (a), assumindo aspectos que sejam do desejo dessa pessoa.
Importante salientar que, no uso de qualquer um dos termos, o aftercare deve ser observado, ainda mais profundo, para trazer o bottom de volta ao contexto humano, de maneira a reumanizá-lo sem deixar sequelas.
Lembrando que estamos lidando com aspectos psicológicos da pessoa, que exigem não somente mais atenção, mas também mais cuidado, mais observação em vários sentidos.
Espero ter ajudado.
Beijos e abraços
Dom Stavale
#domstavale